Estou sem alma para a vida
Corre
Solta-se no vento da manha
E vai
Sem destino
Rumo ao norte
Para as águas frias da Galiza
Encontro de terra e mar
Pedaço de escarpa
E não encontras a tua casa
E ainda dizes que tens “os pés bem assentes no chão”
A solidão pesa
Cai nos dias
Que passam despercebidos
Entre livros e sons
Não te amo
Nunca amei
Não o faria agora
Sabes
Descobri que o amor é algo que se constrói
Que nasce de alguma coisa mais
Para além da vida
Está em ti, em mim
Não em nós
Não amo nada nem ninguém
A mim mesma, nem por isso
A esta hora estaria a dormir
Não aqui
A tentar calar o que me dói
Corre
Solta-se no vento da manha
E vai
Sem destino
Rumo ao norte
Para as águas frias da Galiza
Encontro de terra e mar
Pedaço de escarpa
E não encontras a tua casa
E ainda dizes que tens “os pés bem assentes no chão”
A solidão pesa
Cai nos dias
Que passam despercebidos
Entre livros e sons
Não te amo
Nunca amei
Não o faria agora
Sabes
Descobri que o amor é algo que se constrói
Que nasce de alguma coisa mais
Para além da vida
Está em ti, em mim
Não em nós
Não amo nada nem ninguém
A mim mesma, nem por isso
A esta hora estaria a dormir
Não aqui
A tentar calar o que me dói
2 comments:
tu amas muita coisa. muita gente. mas, percebo, há dias em que achamos que não somos capazes disso, nem queremos. e começamos logo por não gostar do que somos.
esses dias passaram
entre mim e eles
nasceram outros dias
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