Thursday, December 28, 2006

Paris, Texas (1984) - Opening sequence

longe estou do lugar
onde nasci
errância
perdida no deserto
da esperança que ficou
além do mar
sempre aqui
com as mãos de areia
e o sol na face
corro na linha
que parte de algures
encontrar-te ei
no olhar
que ficou preso
entre segundos
de um tempo que não conta
não anda
apenas fica
como tu ficaste
aqui algures

Breathe

Breathe, breathe in the air
Dont be afraid to care
Leave but dont leave me
Look around and chose your own ground
For long you live and high you fly
And smiles youll give and tears youll cry
And all you touch and all you seeI
s all your life will ever be
Pink Floyd

Wednesday, December 27, 2006

Kings of Pain?


I just find myself reading another Police stuff, i still don't believe about it. Who wrote this? Why this kind of feelings? You were a band, a great one, i don't care about the hits or the pressure to have one, i really love your music. Please don't give us another picture of your split i just care for your music, its above everything. who cares about it? what broken silences are you mr. Gordon Sumner affraid of? I just need to say that :
"Modesty , propriet can lead to notoriety you could end up as the only one gentleness, sobriety are rare in this society At night a candle's brighter than the sun"
Did you remember this mr. Gordon Sumner?
I think Stewart and Andy are rare in this society

http://www.sting.com/news/interview.php_________________

Mary

Friday, December 22, 2006

I know my mind is made up - III

Isto não é segredo para ninguém. Quem me conhece, e quem por aqui anda, já reparou que eu sou mesmo fã do Stewart Copeland!
A sério!! Fanática completa!!! Isto nem sempre foi assim, mas lately a coisa piorou.
Devaneios à parte, e, porque a conversa é mesmo séria, no tempo em que os Police apareceram, eu era ainda miúda da escola primária. O primeiro concerto foi em 1977 algures numa arena qualquer deste planeta.
Anos depois, e por influências próprias da idade, os amigos são sempre as nossas melhores referências, escutar Police tornou-se obrigatório. Nessa altura só reparava em mr. Gordon Sumner, o Sting. Charmoso, uma voz de enlouquecer, uma presença fantástica em palco e fora dele. Dos outros dois só retinha a maneira frenética como o Stewart estava na bateria. O Andy sempre foi muito apagado.

Não havia festa na disco lá da terra sem a Roxanne ou a Message in a Bottle, a meu pedido obviamente. Lembro-me de insistir com o Blinds (a propósito alguém sabe onde ele anda?) para não deixar acabar a noite sem aquelas músicas. Desta forma, Police e Sting eram uma e única coisa. Primeiro erro.

Segundo erro. Continuar a acreditar que aquele senhor, que carregava o próprio material dos espectáculos no início de carreira, continuaria a ser assim, um homem simples. Já noutra altura, quando a defesa da floresta amazónica estava na voga, fiquei estupefacta com umas declarações. Aqui começa o desencantamento.

Terceiro erro. Que ao fim de tantos anos e depois de continuar a cantar as músicas dos Police, mr. Sumner considerasse uma possível reunião da banda como algo normal. Não, desenganei-me completamente.
Por alguma razão nunca me penalizei com o facto de não o ter visto em Alvalade ou no Rock em Rio. Isto é, nunca fiquei com pena, ou nem me importei muito com isso tipo de oportunidade. Agora entendo porquê….

E aqui entra o Stew. Curiosidade à parte de saber o que andava a fazer nos últimos tempos a situação agravou-se com o lançamento do fantástico dvd “Everyone Stares”, imagens fantásticas que ele guardou durante anos em cassetes super 8.
Óbvio, fã como era tinha que o ter lá na prateleira dos obrigatórios.

Entende-se tudo, de fio a pavio. Principalmente o a vontade de mr. Sumner em estar só, em não partilhar os arranjos musicais com o resto da banda. Isto foi uma descoberta terrível para mim.
Depois Andy com o livro One train later. E a lançar a ideia de um reencontro da banda, que no próximo ano comemora 30 anos. Isso mesmo. 30
Era um sonho voltar a ver aqueles três malucos on stage...

Pelo menos isto era um sinal que a tal possibilidade existia. Stewart estava de acordo e Andy também a decisão só dependia de mr. Gordon Sumner. Aqui começa a confusão: mas porque razão esta reencontro era tão doloroso para Sumner? Ele ainda canta os velhos sucessos dos Police. Ok! O Stewart diz que as músicas são dele, mas para mim as músicas são dos Police, não importa quem assinou as letras, faz parte de outro registo. E os registos musicais são diferentes.

Nos últimos dias dei de caras na webpage da revista britânica Uncut http://www.uncut.co.uk/music/the_police/interviews/9139 com uma entrevista de Stew, e às páginas tantas ele apenas diz que Sting é um jogador de ténis e ele e Andy jogadores de futebol. E isto deixa-me petrificada. Que egocentrismo mr Sumner! Por sua culpa milhares de fãs dos Police em todo o mundo vão deixar de aplaudi-los mais uma vez. E não venha cá dizer que o Stewart toca rápido de mais ou o Andy se engana sempre no refrão…Nunca mais compro nada seu, lamento que o seu egoísmo narcisista não contribua um pouco mais para a história da música e depois não venha dizer que o cenário actual não lhe interessa e assim justifica o interesse por um poeta desconhecido.

Ao Stewart só posso dizer que o admiro imenso não só pelo seu percurso musical fantástico, e que infelizmente não é muito conhecido por cá, mas principalmente como ser humano. Se o querem conhecer um pouco melhor visitem a página dele e deliciem-se com as Dinner Tales.

http://www.stewartcopeland.net/

Wednesday, December 20, 2006

1º desejo para 2007

Queres que te acorde? Para falarmos um pouco por aqui?


ou I know my mind is made up - parte II

Desperta-me de noite

Desperta-me de noite
o teu desejo
na vaga dos teus dedos
com que vergas
o sono em que me deito

É rede a tua língua
em sua teia
é vício as palavras
com que falas

A trégua
a entrega
o disfarce

E lembras os meus ombros
docemente
na dobra do lençol que desfazes

Desperta-me de noite
com o teu corpo
tiras-me do sono
onde resvalo

E eu pouco a pouco
vou repelindo a noite
e tu dentro de mim
vai descobrindo vales.
Maria Tereza Horta

I know my mind is made up

Roxanne, you don't have to put on the red light
Those days are over
You don't have to sell your body to the night
Roxanne, you don't have to wear that dress tonight
Walk the streets for money
You don't care if it's wrong or if it's right
Roxanne, you don't have to put on the red light
Roxanne, you don't have to put on the red light
Put on the red light, put on the red light
Put on the red light, put on the red light
Put on the red light, ohI loved you since I knew ya
I wouldn't talk down to ya
I have to tell you just how I feelI won't share you with another boy
I know my mind is made up
So put away your make up
Told you once I won't tell you again it's a bad wayRoxanne,
you don't have to put on the red light
Roxanne, you don't have to put on the red light
You don't have to put on the red light
Put on the red light, put on the red light
Persegue-me a letra
a voz
e
Stew.
Sempre
ontem lá estava
à minha espera
my mind is made up darling

Monday, December 18, 2006

´Message in a bottle´ classic

keep dreaming with you...

Thursday, December 14, 2006

Cedo ou tarde

Cedo ou tarde
Devias saber que é sempre tarde que se nasce,
que é sempre cedo que se morre.
E devias saber também que a nenhuma árvore
é lícito escolher o ramo onde as aves
fazem ninho e as flores procriam.
Albano Martins

Tuesday, December 12, 2006

O que fica

O que fica de nós para além de nós?
-Não sei, diz ele
-Realmente não sei.
-Fica o que dei.
Sim. Fica e fica muito mais do que a certeza da morte, da morte entre as árvores, acima da terra, entre as nuvens de um ar rarefeito. Fica o sonho concretizado de uma viagem austral. De gatos brincalhões num pátio de uma residencial qualquer num fim do mundo perdido entre estradas e caminhos remotos.
Ficam os dias de sorrisos abertos, de cabelos ondulados penteados com os dedos. Ficam as tardes de sol, os livros na mesa, o café, o maço de cigarros partilhado.
Ficam palavras. Gestos. Outra vez os sorrisos. Ficam os desenhos e os poemas que davas, assim, -Pega: é teu, faz dele o que quiseres.
Não me morreste. Vives. Continuas viva em mim e em todos. Continuo a encontrar-te dentro de mim. Em nós.
E o escritor lá vai dizendo , não sei, fica o que dei.
E tu, deste tanto e não sabiamos que o fazias.

Monday, November 27, 2006

Nunca mais te encontro


Bem me dizias tu que ias de férias a 9 de Novembro e que até lá esperavas receber mais mails meus. Desculpa, eu sei, o trabalho, a rotina diária, uma coisa aqui outra ali...e eu não mandei mais noticias minhas. Tinha tanta coisa para te dizer. Precisava respirar um pouco melhor, pausadamente, assim dir-te ia que agora tenho uma gata lá em casa, encontrei-a num dia de chuva, que os miúdos lá estão a crescer, traquinas, crianças como tu na curiosidade de descobrir o mundo. E dir-te -ia que uma das nossas amigas está de esperanças e que todas as outras estão bem.
E novamente perguntar-te -ia quando te vejo? "Nunca mais te encontro" disse-te eu no meu último mail... e tu lá me disseste "Querida, passei o fim de semana em Viana, "agarradinha à família, e não deu para grandes coisas..."
E agora Claudia? Estará a lua em quarto crescente?
Resta a angústia e o silêncio como no poema por ti escolhido do Vasco G. Moura- alba em memória de sophia. Minha amiga Claudia Sofia 1972-2006

Friday, November 17, 2006

Bill Nighy - Christmas is All Around

A melhor música natalícia de sempre...

Tuesday, November 14, 2006

Colin Morning Coffee

A intenção desta campanha é mesmo boa: promover o comércio justo da alguns produtos, neste caso o café. Isto já tem uns tempos, mas hoje lembrei-me.
Que preciso urgentemente de um bom café... e de voltar a ver o Colin Firth

Wednesday, November 08, 2006

Do do do da da da is all want to say to you...

Bem, afinal os meus sonhos ainda se podem realizar.
Quando Stewart Copeland lançou o dvd, "Everyone Stares: The Police Inside Out", com os melhores momentos vividos pelo trio, eu já andava cá a pensar que seria uma boa desculpa para uma reunião do grupo. O Andy Summers também andou a escrever um livro sobre o assunto: "One Train Later". Tantos sinais que me conduziram de facto a uma só ideia, vão voltar. Mas a bela tem um senão, Sting. Cheguei mesmo a enviar em e-mail para o staff do dito vocalista e a resposta foi bem clara: Greetings, I don't think that will be happening, but you can always keep up with Sting'swhereabouts on the TICKETS and NEWS pages. Katie

E hoje sou surpreendida com esta pequena maravilha, espero que cheia de graça e de esperança.

Andy Summers, o antigo guitarrista dos Police, afirmou, na internet, que deseja que o grupo se volte a reunir. No entanto, o músico faz depender de Sting o regresso da banda, acrescentando que só falta o "sim" do cantor para que tal aconteça.
Segundo o Uncut, num podcast do site Culturecatch, Andy Summers diz que o retorno dos Police é «uma decisão do Sting. Ele só o fará quando estiver preparado [e] se o quiser fazer», acrescenta o guitarrista, que diz, ainda, que se os Police voltassem, «esgotariam todos os estádios do mundo».

Já agora o que precisa Mr Gordon Sumner para estar preparado? Se o quiser fazer? Foi a música dos The Police que o lançou, se assim não fosse porque razão continua ele a cantar os velhos temas como Roxanne ou Message in a Bottle? Vá lá deixe de ser casmurro, o que lá vai lá vai...
E já agora podem passar pelo Estádio do Dragão? Aqui vos espero!!!

Monday, November 06, 2006

Little princess


"Litlle princess, what's wrong with Gilbert?"
Está a concurso no Cinanima e é de Edward Foster.
Do Reino Unido surgem sempre histórias fantásticas
Esta merece ser vista!

Acontece e pronto

Não é americano, já tem mais de um ano, já está em dvd, mas só agora chegou às salas de cinema... Porque será?

Thursday, November 02, 2006

2 Chicos - Buarque


Voltei a cantar
Porque senti saudade
Do tempo em que eu andava na cidade
Com sustenidos e bemóis
Desenhados na minha voz

2 Chicos - César

e cada um de nós é um a sós
e uma só pessoa somos nós
unos num canto, numa voz

Thursday, October 26, 2006

Set them free

Não poderia ser de outra maneira a posse é um sentimento doentio.
Não quero dizer com isto que seja demasiado liberal, mas não podemos prender ninguém a nós,
nem lançar a âncora no coração de outrém assim de quelque façon.
Por tudo isto e, principalmente, porque cresci nestas coisas do amor ao som deste refrão
lembrei-me dele. Porque há muito que soltei as amarras and i threw away the key...
If you need somebody, call my name
If you want someone, you can do the same
If you want to keep something precious
You got to lock it up and throw away the key
If you want to hold onto your possession
Don't even think about me
If you love somebody, set them free

Wednesday, October 25, 2006

The bridge post


Se quiseres vir outra vez jantar quando
"as mariposas estão em pleno voo",
aparece logo à noite quando ficares livre.
Qualquer hora é conveniente.

Monday, October 23, 2006

Grief and Rain


Ok! passei os olhos num post do estado civil e deparei-me com uma citação curiosa. Segundo o escritor inglês Martin Amis, devemos reagir ao desgosto como reagimos à chuva: baixamos a cabeça e seguimos em frente.
Aqui começa o problema: eu nunca baixo a cabeça. Adoro dias de chuva, acho-os encantadores! E claro que sim, sigo em frente. Nunca poderia reagir desta forma a um desgosto meu caro Martin.
Mas cada um é como cada qual, e quem sou eu para contestar o enfant terrible da literatura inglesa, um dos escritores mais importantes da sua geração, considerado o ícone da decadência dos finais do século XX? Just a woman that loves rain

Thursday, October 19, 2006

Mr. Copeland again...


by Stewart Copeland…

"And now for the reason they flew me all this way. Dave and Taylor and I are going to engage in a drum off with some street drummers. Out on the sidewalk are the local heroes and a cluster of Tupperware. They are already blasting, so us white boys sit down, grab sticks and pick up the groove. In a heartbeat, we are woven together in a tapestry of rhythm. The guys on my left and right are as culturally removed from me as Egyptian sailors but we are soon reaching into each other’s souls as we respond to the pulse. It’s a dialogue that’s clear and deep. Each of us is a spoke in a spinning wheel. We give and take. We support and challenge. We are one.(...)
My sticks are a blur and my heart is soaring with joy. Never mind the heat and sweat; all of my being is just a vehicle for this gift of rhythm."

Tuesday, October 17, 2006

LAMENTÁVEL SR. RUI RIO!!!!!!!

Câmara do Porto cortou iluminação no Teatro Rivoli
A Câmara Municipal do Porto cortou a iluminação e colocou o ar condicionado no máximo do frio numa tentativa de acabar com o protesto de um grupo de actores e espectadores que se mantêm barricado há mais de 30 horas no Teatro Rivoli.
Fonte do grupo que se mantém em protesto declarou que apesar de terem passado a noite às escuras (à excepção da zona da plateia) e com o ar condicionado no máximo do frio, os manifestantes prometem manter o protesto contra a decisão da autarquia de entregar a gestão do teatro Rivoli a privados.
Diário Digital / Lusa
17-10-2006 9:17:00

Monday, October 16, 2006

"Nothing's gonna change my world"


Li algures na web que David Bowie quer ir no primeiro voo espacial comercial... Será que é desta que ele atinge o Universe?"Nothing's gonna change my world "... I do hope so Ziggy!

Words are flowing out like endless rain into a paper cup
They slither wildly as they slip away
Across the universe
Pools of sorrow, waves of joy are drifting through my opened mind
Possessing and caressing me
Nothing's gonna change my world (...)
Sounds of laughter, shades of life are ringing through my open ears
Inciting and inviting me
Limitless undying love, which shines around me like a million suns
It calls me on and on and on
Across the universe

Friday, October 13, 2006

Para Luís o sonhador

Continua a sonhar e a dar conta desses sonhos. Escreve-os.
Narra-os. Quem o lê sabe disso tudo. Da ternura e da raiva. Sempre presente nas palavras com que nos brinda nos seus pequenos livros.
Luís Sepúlveda. Chileno. Sul americano. Um cidadão de consciência mundial. Um homem que não se cala, que não teme e sonha.
“Sonho com um Chile tranquilo, algo simples”, diz, “gostava de voltar a encontrar a normalidade tranquila de viver no meu país e na América Latina”.
Enquanto isso não acontece vai-nos dando conta de todos os artificies que continuam a colocar Pinochet como um inválido, com seus derrames cerebrais. Continua à espera de quem lhe diga o paradeiro de seus companheiros e companheiras que desapareceram nos anos negros da ditadura. Continua à espera que Bush e todos os seus seguidores terminem com as estúpidas guerras.
Tudo isso será possível um dia? Sim Luís. Será. Tu acreditas que sim, mas este foi o tempo que te deram para viver. A ti e a mim.
E para além de tudo isto há as outras histórias. Aquelas cheias de ternura quando abraças os amigos espalhados no mundo. Com quem te sentas à mesa, seja de um lar ou de um bar. Todos nos tornámos teus amigos. Os que te conhecem e os que te lêem.

Thursday, October 12, 2006

Way out in the water

where is my mind?
where is my mind?
where is my mind?
way out in the water, see it swimming
by Pixies

Wednesday, October 11, 2006

Free Hugs Campaign. Inspiring Story! (music by sick puppies)

Hugs for all my secrets friends

Tuesday, October 10, 2006

Essa Boneca Tem Manual


Muito cabelo.Todo encaracolado, uma boneca de pé descalço e um vestido de flores. Sempre flores.
Canta com o natural prazer de quem vive no hemisfério sul. Despojada de preconceitos. A voz solta-se grave. MPB folk. Não sei se existe, mas o registo desta Vanessa , da Mata, soa-me a tudo isso. Entre o romantismo único da brasilidade e o acorde muito folk de um acordeão. Um segundo albúm para crescer e continuar a consultar o manual da boneca.

Friday, October 06, 2006

Behind the scenes


Ainda se lembram deste senhor?
Freneticamente na bateria dos The Police? Stewart Copeland
Chatices à parte com mr. Gordon Sumner, a verdade é que ele era uma peça fundamental numa banda que marcou a minha juventude. Como eu fui feliz ao som desta banda...
Revivalismo à parte, Stewart além de ser um excelente músico, gostava mesmo era de filmar os companheiros musicais na sua super 8.
"Everyone Stares: The Police Inside Out", é o resultado dessa paixão, um documentário que mostra as fascinantes behind-the-scenes, nunca antes vistas dos The Police, desde 1978 até 1984.
Façam lá o favor de se juntar outra vez em palco... os ainda fãs agradecem e o mundo ficaria um pouco mais Synchronicity...Oh! every little thing she does is magic....

Tuesday, October 03, 2006

Pequeno verso


Ouvi ontem
Assim sem querer
Sem estar à espera
E foi bom
Muito bom
“Casa de Praia”
O terceiro álbum de um francês
Que vive no Rio
Sim, aquele, o de Janeiro
O tal que toda a gente ama.
Adoptou a cidade
E o ritmo.
“Música de ninar gente adulta “, diz ele
E muito bem digo eu.
Da brevidade sonora
Ficou a paz
E este pequeno verso
“Um sorriso que o tempo não envelhece
Um abraço que a gente nunca esquece”.
Merci Pierre

Monday, October 02, 2006

Porque há filmes assim


Os filmes falam connosco de uma forma que as palavras nunca conseguirão

David Lynch justificou assim a realização do seu novo filme, “Inland Empire”. Uma sensação de “déjà vu”, a percepção de uma realidade, um filme que já existia mesmo antes de ter começado a trabalhar nele.
“O cinema tem a sua própria linguagem e é feito de imagens, sons, movimentos, inseridos num tempo específico. Pessoalmente, os meus filmes surgem de uma certa intuição, de uma miraculosa mistura de ideias e emoções.”
Se fosse escritor, pintor ou músico, Lynch diria exactamente o mesmo. Ele apenas transmite o seu estado interior desta forma. Uma câmara, um cenário, 3 ou 4 personagens e voilá: temos obra. Esta pelos vistos foi realizada em suporte digital, e como o próprio referiu. “O digital é um sonho. É flexível, fácil, posso filmar o que quer seja onde quiser. Não posso regressar à película.” Discutível direi…
No entanto, apanhei as palavras de David, precisamente porque há filmes que dizem mais que tratados, análises, críticas. Há filmes que também não dizem nada. Outros trazem o mundo lá dentro. Este e o outro.
Um filme é um pedaço de alguém. Um sonho, um momento vivido, intensificado na imagem que não se quer esquecida. Porque há filmes assim. Que ficam. E ainda bem.

Sunday, October 01, 2006

How I feel


E as palavras não podem explicar
O que o corpo já sentiu
Não servem de nada
Para te dizer o quanto
Para te dizer
A ti
O que és para mim

O sorriso aberto
O olhar atento
O corpo à espera
As palavras
Soltaram-se
E não explicam
Não dizem nada
Voaram

London London

While my eyes go looking for flying saucers in the sky
I choose no face to look at, choose no way
I just happen to be here, and it's ok
Green grass, blue eyes, grey sky
God bless silent pain and happiness
I came around to say yes, and I say

While my eyes go looking for flying saucers in the sky

Wednesday, September 27, 2006

Volver... às cores de Almodóvar

Continuo a gostar dele. Dos seus devaneios. Das suas mulheres. Das suas cores
Não é um dos melhores. No entanto é Pedro e seus deseos por mulheres que não precisam de homens, mulheres felizes em seus pueblos. Mulheres que vivem e amam. Mulheres de Almodóvar.

Monday, September 25, 2006

dentro de ti

dentro de ti
sabia a sal
e as palavras
soltavam-se
como a areia
da praia
sim
a tua praia

Between Keane and Queen

Oscilo entre um e outro lately
registos totalmente opostos
A presença forte
e extravagante de Freddy
continua viva
e a lembrar que naquele tempo é que era mesmo bom ser músico
estádio de futebol cheios
milhares de pessoas em uníssono
singing it's a kind of magic
a rebeldia na voz e o corpo que seguia os acordes da fucking guittar.
E a sobriedade marcante de Tom
Cara de menino
agarrado a um microfone
com os pés bem assentes na terra
a olhar
(vejam só)
para duas ou três pessoas
no público.
Fixa-se nelas
como se fixou no que não devia
e agora isto: espera-se
pelos concertos
pelos auditórios
pela presença simples de uma voz
Vá lá, ainda podemos esperar por ti...can we?

Do you want to break free?


It's strange but it's true
I can't get over the way you love me like you do
But I have to be sure
When I walk out that door
Oh how I want to be free baby
Oh how I want to be free
Oh how I want to break free

We might...

We might as well be strangers in another town
We might as well be living in a different world


Thursday, September 21, 2006

E tu aqui



E começas
No pescoço
E
E demoro-me
Longamente

Fecho os olhos
E tu aqui

Mary@

Wednesday, September 20, 2006

Está quase...



A chegar

o filme da minha vida

Obrigada Américo!!

Tuesday, September 19, 2006

O orgasmo segundo Caetano

Ia lá chegar um dia destes. Não, não é ao orgasmo.
A este baiano, mulato que eu tanto adoro e amo...
Para minha delícia matinal deparo-me com uma breve , mas fascinante notícia,
no jornal de distribuição gratuita: O Metro, onde Cae afirma gostar da forma como os portugueses se referem ao orgasmo. E passo a transcrever: No tema "Porquê", do novo disco "Cê", o cantor repete a expressão "estou-me a vir". Acho bonita a maneira como, linguisticamente, os portugueses resolveram a questão do orgasmo. No Brasil, usamos o verbo gozar, como na França (não sabia deste francófono pormenor). Mas é como se estivesse acabando alguma coisa. "Estou-me a vir" é o reflexo, fala de si próprio. E ainda dá uma ideia de continuidade".
Ai leaõzinho as coisas que tu dizes! Continua...reflectindo ;)

Porquê?


"Estou me a vir
e tu como é que te tens por dentro?
Porquê não te vens também?"
Caetano in "Cê"

Monday, September 18, 2006

waiting for you...

it's true

You're beautiful.
You're beautiful.
You're beautiful, it's true.
I saw your face in a crowded place,
And I don't know what to do,
'Cause I'll never be with you.

Friday, September 15, 2006

sixteen years

Lembro-me de ti
numa manhã submersa
de nevoeiros e cigarros
seguias o olhar dos outros
e tornava-lo teu

To you Mr. B

Suzanne takes you down to her place near the river
You can hear the boats go by
You can spend the night beside her
And you know that she's half crazy
But that's why you want to be there
And she feeds you tea and oranges
That come all the way from China
And just when you mean to tell her
That you have no love to give her
Then she gets you on her wavelength
And she lets the river answer
That you've always been her lover
And you want to travel with her
And you want to travel blind
And you know that she will trust you
For you've touched her perfect body with your mind.

Thursday, September 14, 2006

back to you...crazy diamond

Again Syd...

Oh where are you now
Pussy willow that smiled on this leaf?
When I was alone you promised the stone from your heart
My head kissed the ground
I was half the way down, treading the sand
Please, please, lift a hand
I'm only a person whose armbands beat
On his hands, hang tall
Won't you miss me?
Wouldn't you miss me at all?

The poppy birds way
Swing twigs coffee brands around
Brandish her wand with a feathery tongue
My head kissed the ground
I was half the way down, treading the sand
Please, please, please lift the hand
I'm only a person with Eskimo chain
I tattooed my brain all the way...
Won't you miss me?
Wouldn't you miss me at all?

Motel room II

Um poema de Sam sobre um óleo de Hopper I

Tu que aqui não estás
Tu que estás ausente do meu corpo
Buracos no meu corpo
Como que feitos por balas
Embutidas de agonia
A nadar
Dos meus pés
Às minhas mãos
Tu que já cá não estás
Ausente do sitio onde viveste em mim
Em vez de sangue
Veias ocas
A virilha apertada nos meus braços
Tu
A parte que falta de mim
Tu que desapareceste

Wednesday, September 13, 2006

Wishing you where here...
I listen to those warm days
cold nights
i still remember
i'm so sure about it
just
You and me
there
so do you think you can tell?....

Tuesday, September 12, 2006

Contigo não há distância

Atravessando o Paraíso... regresso a ti Sam

"Não consigo lembrar-me como é que era antes de te conhecer. Eu era sempre assim? Lembro-me de mim perdido. Quanto a isso nenhuma dúvida. Deambulando. De nada em nada. (...) Mas contigo não há distância. Todos os movimentos que fazes, sinto-os como se viajasse na tua pele; as tuas espreitadelas da janela, como se tu estivesses completamente sozinha e sonhando num outro tempo qualquer. De nada me serve dar aos braços a dizer adeus.
Agora, está tudo ao contrário."

Thursday, September 07, 2006

Oh! What a Man!

Holding back the years
still remember the first
time i listen to you
the voice
the way you moove
still there
after all those years
Thanks Mick!
You got it...

Wednesday, September 06, 2006

O regresso da Marisa...


Enquanto isso
Anoitece em certas regiões
E se pudéssemos
Ter a velocidade para ver tudo
Assistiríamos tudo
A madrugada perto
Da noite escurecendo
Ao lado do entardecer
A tarde inteira
Logo após o almoço
O meio-dia acontecendo em pleno sol
Seguido da manhã que correu
Desde muito cedo
E que só viram
Os que levantaram para trabalhar
No alvorecer que foi surgindo

Tuesday, September 05, 2006


E volto
a ti
"No, don't want to be the only one you know
I want to be the place you call home"

Monday, September 04, 2006


Oh simple thing where have you gone...
So tell me when you're gonna let me in
(...)
And if you have a minute why don't we go
Talk about it somewhere only we know?

Friday, September 01, 2006

Será Setembro para ti?
Eu espero...

Monday, August 28, 2006

Percorri as ruas
À procura
Dos teus passos
Do teu rasto
Do cheiro que ainda não senti

Caminhei ao longo do mar
Com o sol a aquecer-me
A esperança de te ver

Lembrei outros dias
De nevoeiro e gaivotas
Com os barcos à espera no pequeno cais

Não te vi
Não estavas lá
Ausente, offline,
A trabalhar
Ou a fazer outra coisa qualquer
E acordo com vontades boas
Com a voz do Tom Chaplin
A ressoar nos meus ouvidos
E agora entendo
Aquela melancolia
Aquele olhar
O movimento do corpo agarrado a um microfone
Sem sair do lugar
Os pés bem assentes no chão

E a loucura de o ouvir
Leva-me a ti

A ti

Sunday, August 27, 2006

"I've never really proved myself wrong. I really need to prove myself right"- Syd Barrett, 1971

"Wouldn't you miss me at all?"

Sexta-feira, 13h30, uma tarde fantástica e eu , em plena cidade do Porto, à procura de um consultório médico. E tu ali. Na vitrina, um olhar de cortar a respiração. A branco e preto. Syd 1946-2006. Madcap genius.
Compro a revista, artigo de importação, um real achado. E nem sequer me dou conta do snapshot dos Rolling Stones.Back in 1975.
"Wouldn't you miss me at all"?

Porque é Agosto

Porque é Agosto
O verão ainda está por aí
a brisa do mar, o sol quente
os gelados derretem
e tu não estás