Os filmes falam connosco de uma forma que as palavras nunca conseguirão
David Lynch justificou assim a realização do seu novo filme, “Inland Empire”. Uma sensação de “déjà vu”, a percepção de uma realidade, um filme que já existia mesmo antes de ter começado a trabalhar nele.
“O cinema tem a sua própria linguagem e é feito de imagens, sons, movimentos, inseridos num tempo específico. Pessoalmente, os meus filmes surgem de uma certa intuição, de uma miraculosa mistura de ideias e emoções.”
Se fosse escritor, pintor ou músico, Lynch diria exactamente o mesmo. Ele apenas transmite o seu estado interior desta forma. Uma câmara, um cenário, 3 ou 4 personagens e voilá: temos obra. Esta pelos vistos foi realizada em suporte digital, e como o próprio referiu. “O digital é um sonho. É flexível, fácil, posso filmar o que quer seja onde quiser. Não posso regressar à película.” Discutível direi…
No entanto, apanhei as palavras de David, precisamente porque há filmes que dizem mais que tratados, análises, críticas. Há filmes que também não dizem nada. Outros trazem o mundo lá dentro. Este e o outro.
Um filme é um pedaço de alguém. Um sonho, um momento vivido, intensificado na imagem que não se quer esquecida. Porque há filmes assim. Que ficam. E ainda bem.
David Lynch justificou assim a realização do seu novo filme, “Inland Empire”. Uma sensação de “déjà vu”, a percepção de uma realidade, um filme que já existia mesmo antes de ter começado a trabalhar nele.
“O cinema tem a sua própria linguagem e é feito de imagens, sons, movimentos, inseridos num tempo específico. Pessoalmente, os meus filmes surgem de uma certa intuição, de uma miraculosa mistura de ideias e emoções.”
Se fosse escritor, pintor ou músico, Lynch diria exactamente o mesmo. Ele apenas transmite o seu estado interior desta forma. Uma câmara, um cenário, 3 ou 4 personagens e voilá: temos obra. Esta pelos vistos foi realizada em suporte digital, e como o próprio referiu. “O digital é um sonho. É flexível, fácil, posso filmar o que quer seja onde quiser. Não posso regressar à película.” Discutível direi…
No entanto, apanhei as palavras de David, precisamente porque há filmes que dizem mais que tratados, análises, críticas. Há filmes que também não dizem nada. Outros trazem o mundo lá dentro. Este e o outro.
Um filme é um pedaço de alguém. Um sonho, um momento vivido, intensificado na imagem que não se quer esquecida. Porque há filmes assim. Que ficam. E ainda bem.
2 comments:
Obrigado pela visita no meu espaço...é a primeira vez que aqui venho e estou a gostar deste teu mundo. Quanto ao texto, concordo plenamente contigo, e como tudo na vida, há coisas que vem e vão, outras que não voltam, mas há aquelas que ficam, e essas...... ficam para eternidade.
Um sopro sentido
Esse David Lynch não foi o que realizou uma série em que aparecia o Nicolas Cage aí há mais de 15 anos?
Beijinhos e bom fim-de-semana.
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